// Tecnomodo: Robôs que tocam música... Uma utilidade?

quarta-feira, maio 23, 2007

Robôs que tocam música... Uma utilidade?


Atualmente os projetos de robótica estão gastando muito dinheiro e não estão demonstrando o seu real valor para a sociedade. Antigamente observávamos mais robôs com capacidades cognitivas, inteligência artificial em desenvolvimento e interatividade com o ser humano. O mais famoso precursor de tudo isso foi o robô ASIMO, o primeiro bípede capaz de andar, e até de correr, de forma semelhante ao ser humano. Ele possui a capacidade de carregar objetos e de reconhecer formas e rostos e dialogar com as pessoas. Interessante, viável e útil para a sociedade. Mas em contra-partida observamos alguns projetos já terminados e que não possuem necessidade e são de pouca utilidade para a sociedade. Observe esses vídeos abaixo com robôs que tocam música. Vale lembrar que foram criados com o intuito apenas de serem robôs-músicos, gastando milhares e, em alguns casos, milhões de dólares. Os vídeos são extremamente interessantes e louvo à capacidade dos desenvolvedores no projeto, mas poderíamos criar com esse dinheiro, e intelecto, robôs mais úteis à exemplo do ASIMO e de tantos outros.


Robô Baterista



Robô Tocador de Trompete



Robô Industrial DJ


via tecnomore
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2 comentários:

Éverton Ribeiro disse...

Eu concordo em parte com seu ponto de vista. Deveriam sim investir em tecnologia mais útil do que estão investindo atualmente.

Mas veja também o lado de que muitas dessas tecnologias, que aparentemente não servem para nada, pode ser pontos de inicio para coisas que servem para tudo.

Exemplo: um robo que aprende a tocar musica esta mais perto de um robo que aprenda a conversar do que um que sabe andar em pé não acha?

mStavale disse...

Não concordo. Aprender a conversar possui diversas situações paralelas como interpretação de um diálogo, formulação de uma resposta inteligente e compreensível para o ser humano, que é a grande dificuldade da Inteligência Artificial. Entendo a sua comparação em relação ao robô baterista, por exemplo, que interpreta batidas e transforma em rítmo. Cria um padrão e improvisa em cima do padrão do rítimo. Mas essa ação é linear e limitada. A conversa não.
No caso do andar, como o Asimo, requer uma série de situações-problema. O terreno é a principal. Primeiro ele precisa interpretar o terreno tridimensionalmente, avaliar a sua posição referente a outro obstáculo e tomar ação. Sem contar com a inversão cinemática. O Asimo permite que um ser humano dê a mão e ele o acompanha, definindo o seu passo, velocidade e direção. Se o humano pára, ele pára. O último avanço do Asimo foi a criação de um programa que permite a ele correr até 6Km por hora, resultando em um momento onde os pés do robô fiquem no ar, exatamente como o movimento humano.
Agora no âmbito da conversa o processo é um pouco diferente. A quantidade de informações disponíveis no banco de dados do robô é muito grande, se você confiar no processo de aprendizagem automática similar ao do ser humano levará décadas até o robô chegar a uma idade de uma criança de 9 anos de idade, por exemplo. Uma empresa que está avançando muito neste setor, mas que se especializa apenas em humanóides é a Hanson Robotics http://www.hansonrobotics.com/

http://www.techeblog.com/index.php/tech-gadget/video-joey-chaos-the-rocker-robot

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